sábado, 9 de junho de 2012

Ontem pensei em escrever sobre o amor.
Acabei vivendo o instantâneo,
sem parar pra escrever.

Tenho levado tudo sem pensar,
sem desejos grandes,
mas sempre almejando crescer.

Pensei, dia desses, em como tudo mudou.
Meus erros já foram entendidos
e todo perdão do mundo já foi dado.

Talvez o ritual de passagem que me foi dito
seja essa vontade de esclarecer o que foi,
de entender o que sou;



e isso não é uma poesia.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Quando o corpo não ajuda a mente fraca,
o coração dispara
e a expressão de medo não consegue sair da cara.

A tensão e o suor ficam pra fora,
o estomago esmaga qualquer palavra,
e a sensação de impotência exala.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Parabéns, Gi!

E o menino cresceu.

Agora anda sozinho na rua,
toca com pedal duplo,
produz e monta banda,
fala com voz grossa,
me abraça lá do alto,
me ama como sempre.


Parabéns, pequeno. Te amo todo dia, um amor que cresce de forma geométrica!
É, sua irmã que ama português e ensina matemática precisa usar, de alguma forma, princípios matemáticos pra explicar esse amor.


Amo e amo você, coisa linda.
Esse é o tipo de amor que merece ser arquivado, porque não morre, não definha, nem enjoa.


Só quero teu bem <3
A poesia pras coisas é a unica que não se perde.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Como se ama?


Me dá vergonha ser tão idiota. Hoje eu perdi a chance de guardar pra mim meus problemas, e gastei verbo de uns dos poucos amigos que eu tenho. Eu sou descontrolada, e o que todo mundo entendeu como crise de menina mimada, foi soh meu jeito de reagir com a minha santa insignificância.

Eu quero trabalhar! Quero que meus pais sintam orgulho do meu trabalho. Mas pai de artista não tem muito do que se gabar. A arte é tão relativa que nem sempre é considerada arte.

Hoje eu to escrevendo esse post com a vista toda embaçada de tanto chorar, pensando no tanto que eu perco da vida falando as coisas que eu penso e tentando me socializar. Eu sou fraca e me magoo muito. Fico engolindo sapo, pensando que já já volto pra São João e posso me trancar no quarto de novo. Enfrentar as coisas tem ficado dificil, e depender do ouvido dos outros nunca foi papel pra mim.

Me sinto mal principalmente por querer ir embora sempre que venho pra cá. Parece um egoismo tão grande, que vai me corroendo sentir essa vontade. O fato é que eu não sei agradecer nem ser fofinha. Eu sinto vergonha de dizer que amo o povo de casa, preferia dar algum presente ou fazer alguma coisa de presente pra eles... mas não tenho dinheiro nem confio nas coisas que eu produzo.

Queria confiar no meu taco, fazer as pessoas entenderem que uma patada vinda de mim pode ser a maior prova de amor do mundo, e que se eu não to indo atrás da presença delas, é porque tenho a certeza de que elas estão e ficarão melhores sem mim. Mas, infelizmente, ninguém é obrigado a entender.

Eu preciso aprender a amar do jeito comum.