domingo, 19 de junho de 2011

Dia dos namorados sem namorado.

Minha irmã postou no blog dela uma frase (roubada do Tumaki) muito boa sobre a 'lógica' do dia dos namorados: Se eu não passo o Dia do Índio com um índio ou o Dia de Tiradentes com o Tiradentes, não tem porque eu passar o Dia dos Namorados com um namorado.

Certa ela, certo? Esse ano foi meu primeiro dia dos namorados sem um namorado (sem contar os 14 anos da minha vida que passei pensando em ser freira).



Eu estava em Belo Horizonte, minha primeira vez lá, passeando por uma feira muito conhecida por aqui, quando vi milhares de casais de mãos dadas, com um sorriso enorme, com o coração saltando do peito. Foi bonito ver aquilo... até eu me lembrar: poxa, hoje é dia 12! Aí, toda essa beleza caiu por terra.

Comecei a me lembrar das vezes que não gostei do presente que ganhei, das vezes que não gostei do presente que dei, das vezes que gastei uma grana e ganhei uma coisinha, das vezes que eu briguei nesse dia, das vezes que, nesse dia, eu disse um 'eu te amo' da boca pra fora, só pra completar o ritual. E pensei: porra, esse dia não significou nada pra mim um dia.


Não sou contra o namoro ou o dia dos namorados com um namorado. Só acho que esse dia ficou muito manjado, e vai ser clichê, mas eu vou dizer: dia dos namorados, pra um casal, é todo dia.

Não precisa de presente, de excesso de 'eu te amo', de excesso de carinho... precisa, SIM E MUITO, de um pouco de carinho, presentinhos dados de coração, atitudes e ações que construam um dia dos namorados diário.


Esse ano, como nos outros, eu senti uma falta enorme disso.

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Beijão pra quem leu!

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