sábado, 18 de junho de 2011

Onde os galos não cantam.

E aí eu acordei no meio da madrugada sem ouvir os galos cantando ou os sinos tocando. Eu só pensava: UAI, ONCOTÔ? Pensei em você.

Pensei no ovo do minerim, pensei nas frases que ouvira nos últimos dias, nas situações do último sábado, nos sentimentos das últimas semanas, nas emoções dos últimos anos e no amor das últimas horas. Pensei em você.

É, eu estava em uma cidade grande. Não tão grande quanto uma que eu conheço bem, mas singularmente grande. Onde os carros não param, os vizinhos do apartamento de cima não param de arrastar os móveis, onde a segurança não existe, a educação fugiu há muito tempo, os museus cobram entrada, as prosas e poesias roubam a cena e onde o céu é mais azul. Pensei em você.

As experiências vividas e repartidas foram incríveis. Todos ali e eu sozinha, perdida em meus pensamentos (frase clichê, onde afirmar que é clichê a torna mais clichê ainda). 'Como eu cresci', 'Será que um dia eu cogitei passar por tudo isso?', 'Queria que alguém estivesse aqui comigo'. Pensei em você.

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Beijão pra quem leu!

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