Naquela avenida movimentada,
a vergonha me faz suar.
Finjo estar no celular,
"Alô, tudo bem, como vai?"
Os carros correm,
e em meio aos rachas,
os motoboys buzinam:
"Gostoooooooooosa".
Quando penso estar a salvo
"Na rua de casa",
uma briga acontece,
volto pra ligação de mentira.
Acelero o passo,
ouço palavrões homofóbicos,
ouço passos atrás de mim,
"É só um bode, nada além".
Com a chave na mão,
já em frente ao portão,
respiro fundo e penso:
"Essa é minha vida, por mim".
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Beijão pra quem leu!
Um comentário:
alo, tudo bem, como vai?
isso é coisa de JOSEF clinber!!!
=x
huehuehue
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