Hoje eu acordei achando que ainda era.
Naqueles minutos de consciência fraca ao acordar,
realmente pensei que tudo era lindo de novo.
Você, eu, sem mais nada.
Fui ao banheiro e deitei.
O sonho voltou, agora com gostos e cheiros,
sentidos reais que me enganaram.
Era a canela, a arruda, o álcool.
Fui ao banheiro mais uma vez.
Agora meu estômago já estava em pé de guerra,
meu coração acelerado e a boca seca.
Meu peito, minha mente e a alma pensavam em você.
Pensar...
Se resolvesse alguma coisa,
ainda teríamos eu e você,
e a confiança, a certeza, a alegria.
Só me resta chorar as pitangas,
recolher as migalhas.
Fazer qualquer coisa que qualquer frase me indique.
Sem choro, nem vela.
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Nem beijo.
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