quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que sobrou de mim.

Hoje eu acordei achando que ainda era.
Naqueles minutos de consciência fraca ao acordar,
realmente pensei que tudo era lindo de novo.
Você, eu, sem mais nada.

Fui ao banheiro e deitei.
O sonho voltou, agora com gostos e cheiros,
sentidos reais que me enganaram.
Era a canela, a arruda, o álcool.

Fui ao banheiro mais uma vez.
Agora meu estômago já estava em pé de guerra,
meu coração acelerado e a boca seca.
Meu peito, minha mente e a alma pensavam em você.

Pensar...
Se resolvesse alguma coisa,
ainda teríamos eu e você,
e a confiança, a certeza, a alegria.

Só me resta chorar as pitangas,
recolher as migalhas.
Fazer qualquer coisa que qualquer frase me indique.
Sem choro, nem vela.

---

Nem beijo.

Nenhum comentário: