terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Achei a chave.

Como a gente exige leveza se é pesado, como a gente exige amizade se todas as verdades machucam?

A linha tênue entre apego e obsessão passou um tempo sem existir. Os limites de certo e errado foram ultrapassados e qualquer papo furado se tornara motivo pra insistir no que já não era sólido.

Botar a cabeça no lugar dói sim. Mas dura pouco. É uma dor que só aparece porque vem de supetão. A partir daí, dura 3 minutos de uma meditação inconsciente e todos os valores que estavam perdidos se encontram em uma reunião muito blasé, dizendo: mulher, em que esquina você havia perdido sua coragem? A encontrei na casa do caralho, com a autossuficiência grudada nela (assim como o pirulito preso no cabelo da puta americana doidona de ácido logo cedo).

Outra linha tênue foi a da confiança. Confiança ou vida escancarada? Ninguém vive com seu livro aberto e ninguém gosta de ser tão invadido assim.
O que é seu tá guardado, como diria minha mãe. O que é meu já me foi dado, e ouvi dizer que o resto virá em pequenas prestações de novidade, segurança, leveza e amizade.

Nos resta esperar... mas não sentados.

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