Hoje eu acordei resfriada. Sugando esse nariz pequeno que custava a parar de escorrer. Tirei tudo o que bloqueava minha janela e a fechei. O sol já entrava no quarto e rompia qualquer laço entre o sono e eu.
Minha cabeça havia parado de doer, mas a gastura que o refluxo e a queimação me davam era insuportável. Olhei a agenda do dia... será longo. Todavia o coração acordara feliz, assim como nos últimos dias. Ele, pelo menos, não iria doer tão cedo.
Pobre de quem nunca recomeçou. Nunca teve a cara esfregada na lama densa. Pobre não é aquele que nunca teve, é aquele que já teve e não soube lidar.
Meu corpo me pediu um tempo, disse que andei usando muito a cabeça no início e que depois, larguei as ideias e o usei (com vigor) todos os dias, como um máquina. Pobre de mim e do meu vigor.
A paixão pede passagem, mandou até mensagem dizendo que já acordou. Se o dia já vem, eu sou quem pra dormir de novo e sonhar com o outro amor? Passarei uma mensagem, linda de verdade, pra paixão que está entrando. Contarei da dor e do pobre, do recomeço e do medo. Da minha coragem e prontidão.
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Acorda vai fazer café!
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Beijão pra quem leu!
Um comentário:
fantástico end!
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