domingo, 4 de março de 2012

Vidro das lamentações.

Porque as pessoas são tão difíceis?

Tem coisa que eu já poderia ter evitado com uma simples verdade dolorosa na cara, mas eu senti medo da reação da outra pessoa e aveludei a história.

Devia existir um manual, ou uma cartilha, que explicasse ao mundo que a verdade é essencial, que é preferível sofrer (ou sei lá) com uma verdade doída e humilhante do que com uma mentira doce e macia.

Já menti muito nessa vida, manipulei, omiti pra ser a santa e sair por baixo liiiinda na história (bem Maria do Bairro). Isso é fato. Mas as pessoas tem mentido (principalmente omitido) tanta coisa pra mim nesses últimos tempos, que eu tenho me sentido uma pessoa de vidro (ou cristal, que é mais chique)... ninguém pode chegar perto sem me lamentar pela minha situação (que eu ainda não sei quão miserável é pra ser tratada assim) porque eu sou de vidro! Preservem esse vidrinho!

Poxa, eu já tô velha nisso! Já estive em vários lados da mesma história. Mas agora, eu sei que já estou no lado dos 'de boa'. Não dos conformados (que seria muito conveniente), mas do que não estão esperando nem procurando nada, e que estão felizes, muito bem com o que tem!

Não sei o motivo desse texto (nem o porque eu continuo tentando escrever todos os outros), só sei que não quero mais ser a coitada disso. Quero ser Paola Bracho, na minha, dizendo: A honra é uma coisa muito elástica e convencional, queridinha! (viva Paola Bracho e minhas piadas sem graça)


Beijão pra quem leu!

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