so quem sabe é gigante.
não é so papo furado,
claro que tem um remendado,
um papinho esgarçado,
mas é tudo estudado.
teve um dia que na surdina,
um homem agachou ao meu lado,
me analisou bem de pertinho,
sentiu aquele perfuminho
e com coragem e um bafozinho,
po-se pianinho.
Homem bom, era Geraldo,
com o joelho envergado,
com o rosto já corado
e com o copo esvaziado!
falou que era gigante,
que aprovava minha amante
e que eu iria roubá-lo
louca é monique que acha bebida um saco.
quando entra no boteco,
so se lembra do maneco,
berrando como um marreco
'cadê o meu caneco?'
menina boa sempre sai acompanhada.
chega em casa com o sino,
de um lado um menino
e do outro a cachaça!
mas sem Geraldo menina foi,
no coração a saudade,
de ser a amada de Geraldo enquanto ele esteve na cidade.
(Poema pro cara mais massa que conheci essa semana, G. G., no Rango Louco)
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