Não me julgues louca ou insensível
Se o coração em mim não manda.
Calo minha boca ao falar de amor,
Suo as mãos ao pensar nessa solidão compartilhada,
Que não é triste nem vazia, não é como amor ou compaixão.
Se enquadra no amor de uma noite só,
Na história efêmera de amar enquanto deve.
Um amor fênix, onde o fogo é o álcool e as cinzas a ressaca.
Se conseguires entender o que se passa
Talvez meu semblante mude.
É duro ser culpada por não amar,
Quando sei que sou eu quem vive o amor!