terça-feira, 9 de abril de 2013

Ex-Cadente.

"Sabe, tia, quando eu olhar uma estrela cadente, vou pedir pra ela fazer o 'bloco do caveira' nunca mais aparecer!"

Sábado foi um dia tão bom! Fiz duas amiguinhas e conheci um punhado de gente. No bate papo com as amigas, Maria Clara (7) e Sâmia (6), pude reviver uma sensação deliciosa, que misturou alegria extrema, com amor efêmero e esperança.
Alegria EXTREMA de ver duas crianças corajosas (elas já atravessam a rua!), que se divertem e contam a realidade triste (do ponto de vista de quem não passou por isso) com um sorriso muito sincero no rosto. O amor que eu senti foi tão puro e bonitinho, com tempo certo pra acabar, mas lindo.

Esperança. Na cabeça de uma doida que redescobriu a amizade de verdade, o que faltava era esperança. Sentir que sempre haverá alguém pra mim, independente do modo, existirão pessoas dispostas a dar a mão. Esperança essa que me fez escrever, sentir vontade de sair de casa e aceitar ajuda sim, mas de quem me quer bem. Afastar as desilusões e as escolhas erradas, que minha cabeça de doida fez pensar serem certas.

Tudo está escuro na minha cabeça, não tenho mais graça, nem gosto do que escrevo. Mas tem tudo dado tão certo, tudo indo tão bem. Talvez seja a reação normal de uma pessimista, que jogou em algum canto [e tá dificil de achar] o "não pensar" e calçou o "remoer" pra não ficar descalça. Decisão inconsciente, do fundo da cachola.

Estou tendo ideias que não consigo tirar de mim, elas não conseguem ir para o papel!

Acho que é nessa hora que eu devo me lembrar das menininhas, que são corajosas e otimistas. Que me trazem esperança, de certa forma.



Enfim, bom dia!

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