segunda-feira, 22 de abril de 2013

Meteoro.

Me deixa ir, sumir.
Me encontro e você me perde, me faz ser monstro.
Segue a arte, que de ti já faz parte.
É novidade, você também vai destruir.
Some com esse duo de sol e lua.
Vá mendigar mais carinho, dinheiro e menina.
Discuta com a nova as boas novas.
Aproveite a noite dos meteoros, se joga do céu.
Me deixa ir, sumir.
Me vejo de novo triste, me fez ser tola.
Segue sua mentira, ela é sua.
Não é novidade, você fode (em) toda parte.
Sumo com meus textos teus.
Vá assistir quem te agrada, divida sua almofada.
Discuta com a nova as péssimas velhas.
Aproveite a noite dos meteoros, me xingue pros céus,
ou pra quem quer que seja (hoje) sua lua, seu sol, sua menina (de rua).

3 comentários:

Gustavo Pavan disse...

Que bonito!

Carlos Arthur Resende disse...

Lindo poema. De resto, inclusive, você escreve muito bem. É sempre gratificante saber que a poesia ainda vive (a duras penas no mundo de hoje, mas vive).

Unknown disse...

Lind@, sempre.