sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Hoje eu acordei com um peso no peito.
O peso da inverdade que me distancia.
É que me pareces tão imaculado, tão correspondido,
que travo somente na ideia de pensar em 'ter você'.

Não posso mais julgar ninguém do meu passado
pela filhadaputagem e desculpas mil.
Tenho feito com você a mesma coisa,
mas sem pensar, sem querer ferir.

Isso não é poesia, é uma tentativa de desculpa,
não tem rima, nem simetria.
Só Endiara desesperada porque dormiu demais,
e porque não teve coragem.

Coragem de desistir da perfeição
pra aproveitar o tempo.
Ao seu lado, com abraço, carinho.
Timidez, conversa, beijinho.

Admito, hoje, que sou toda errada.
Aposto que, se me ignorasse,
estaria investigando porque não gostas de mim.
Admito também gostar de você.

E da ideia de pensar em almas que se combinam
(não gêmeas, nem que se encaixam).
O que te disse sobre pessoas que nos fazem bem era sério.
Você me faz um bem incrível, menino.

Me fala onde está que vou até você,
com um abraço e um beijo,
uma amizade infinda e, claro,
essa alegria foda que me enche o peito quando estou juntinho.

Me desculpa ser tão confusa.

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