segunda-feira, 13 de outubro de 2014

o outubro rosa daqui.

engraçada a concepção de corpo
que injeta, investe no sutiã,
nos 300ml, no M,
numa 'mãozada' de teta,
de bunda,
de hímen(s).

_
o baque do câncer.

talvez, durante o processo,
a noção da teta passe
do mamilo duro
desse seio do sexo
para a mama,
a teta parte do corpo.

perde-se o zelo
pelo decote,
se devolve o zelo
pela vida.

(re)constrói um tipo de segurança com aqueles,
que da sua maneira,
te querem presente.


Existe uma luz rosa
refletida nos prédios,
com passado (tão presente!) marcado
pela história não tão
rosa, daqui


que me traz sempre uma sensação
(nível máximo do subjetivo no texto)
clara e aguda,
que vem do estômago.
uma esperança linda
em pensar que



quando o seio for parte do corpo,
o cuidado antecederá
a preocupação com a aparência.




A prevenção,
feita em um dia
entre os 365,
esmaga a chance de um dos tipos
do maior 'tirador' de amores
da vida da gente,
levar mais um.

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