Isso nada tem a ver com amor de alguém.
É aqui, falta de amor meu comigo,
falta de fechar tudo que abri,
e abrir tudo o que liga meu presente com o futuro.
Mas é duro o caminho
quando nem do portão eu passo.
A ideia não é voltar pro ninho,
é me abraçar com carinho, criar laço.
Lindos os dias de sol.
A alvura da minha pele entrega:
só vejo a fluorescência do escritório.
Tem dias que nem como,
na esperança de não misturar coisa boa
com energia ruim.
Os banhos passaram de relaxantes
pra desfedorantes.
A toalha virou lenço,
o travesseiro virou pia.
Meus olhos uma cachoeira,
e na minha cabeça esse tanto de asneira.
Rimo aqui, rimo lá...
Mas nessa (tentativa de) métrica,
a única coisa que se encaixa
é que sei lá.