sábado, 21 de janeiro de 2012

Unimportant.

Saiba que a dor me torna poetisa.
Me sinto segura tendo você,
mesmo que sua inspiração dependa da minha (em partes).
Quero te contar a minha dor.

Minha dor é na verdade a esperança no novo.
Um novo que eu não quero mais planejar,
nem esperar nada além do que é necessário.
Amor, paixão, pra quê? Se tenho gente como você?

Estaria morrendo se não fosse o meu apoio,
minha amiga de palavras, minha família nos gestos.
Tenho os livros como apoio, o seu livro como diversão,
e minha vida com muitas páginas em branco.

Falando em páginas, consertei algumas esses dias.
As havia rasgado por medo de se repetirem.
Deja vu sempre me causou desespero...
Li também o último capítulo que escrevi... e que capítulo!

Neste capítulo estava a minha vida,
escrita, estudada, planejada.
Agora pense você em como estou me sentindo,
com páginas em branco no livro da minha vida.

2 comentários:

Marcus Natir disse...

Perfeito! Palavras que tu escreves e eu as vejo saindo da minha boca! Muito bom!

Anônimo disse...

Algumas pessoas são tão LINDAS...
E as coisas simplesmente acontecem, não importa o tamanho da conspiração do Universo.
Sorte ou peripécias do destino, seus caminhos se encontram sem você ao menos entender o por quê.
Você fecha os olhos, AMA e CONFIA; quase como se houvesse pensado dez vezes antes de fazê-lo.
Mera coincidência, na casa dos bilhões de habitantes afora, é só um palpite sem razão.
Não sobram palavras, mas um carinho infinito e a sincera gratidão por tamanha nobreza.