Essa espécie de loucura,
Que me tira o chão,
Me arranca o sono,
E prende meu pulmão.
Nem puta, nem santa, só doida.
No impulso da noite fria,
Cai no erro gostoso de se deitar,
E deleitar.
A sensação estranha de ser eternamente substituída,
Por qualquer peça fria,
De mármore, de carne.
Essa dor de quem não ama,
De quem não quer nada,
Só cama, comida e noite passada.
Passa hora, passa dor.
Chega de pranto, de desamor.
Preciso fugir do que existe aqui,
No fundo do poço, na fossa,
Que não é triste, só solitária.
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