sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quem dera.

Decidi ficar.
O barulho nas ruas havia cansado,
a revolta de ontem não era minha.
Emudeci.
Não atendi telefones,
nem respondi com fidelidade as mensagens.
Minguei.
Acordei inchada de choro,
choro que não lembro de chorar...
talvez tenha sido em sonho, pesadelo,
pela história boba de desencontros,
pelos amigos que querem partir,
ou por mim, que quer se partir.
Acordei brava, triste.
Cansada de desmarcar, de não ir.
De ter que me desculpar por uma coisa que não controlo.
Ou controlo, de uma maneira que ainda não sei.
Acordei pensando estar na casa de meus pais.


Quem dera.

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