quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ABC da expressão.

Se eu fosse te contar todas as coisas, todos os fios emaranhados, todos os 'piques' de tesoura que precisei dar na vida só pra ser feliz... Eu te amo muito e entendo (hoje em dia) muito bem sua necessidade de resposta (também conhecida como saudade), porque melhores amigos merecem respostas.
Infelizmente, hoje, nesse exato momento, eu não me sinto pronta pra te dizer o caminho desses fios, nem por qual 'pique' começar. Talvez explicar que alguns traumas me deixaram incapaz de acreditar nos fatos e que eles aconteceram comigo, sem você por perto.
Me faz falta saber dos teus amores.Gosto de como se joga intensa e sorrateiramente em todos eles, em como conta cada detalhe, valorizando de forma tão poética cada movimento. Sinto falta da sua voz e do seu sotaque, que encaixam perfeitamente nos seus comentários dosados de sinceridade.
Posso dizer que me sinto acordando de um longo período de hibernação. Esse tempo me é necessário, amiga, pra saber como me libertar desses traumas de uma só vez. O período está acabando e te adianto: os traumas já estão de saída, alguns já foram e só percebi agora, enquanto te escrevia e listava o que precisava contar.
Ainda vou responder aquele e-mail, as mensagens no Facebook, vou retornar as ligações e, principalmente, irei te visitar. No momento me falta voz, palavra, coordenação pra digitar sem tropeçar nos detalhes, coragem pra agradecer o tanto de fé que você bota em mim.


Eu te amo!
E me orgulho de ter você assim, perto (de longe) de mim.

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