sábado, 7 de dezembro de 2013

Dura.

Soluço em cima de soluço, uma gota atropelando a outra até chegar no nariz, que entope pela velocidade que tenta puxar mais ar pro pulmão engasgado. O dedo digita palavras no impulso e tecla no ritmo do meu coração, descompassado de tristeza e agonia. Meu vestido cinza e branco tem gotas de água salgada nas listras, e está solto no corpo, já que o jejum emagrece. O cérebro tenta entender as palavras impensadas que só confirmam o desamor à leveza, a desesperança na harmonia e no que é duradouro.

2 comentários:

Carolina Cruz disse...

É só pensar que as lágrimas limpam que o sal fica doce. Te amo, irbã!

Mauro Costa Assis disse...

Você não expressa tristeza e agonia...