terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cansada, vou dormir.
Já li e reli, certeza concretizada amanhã.
Aperto no peito, lágrima seca no canto do olho inchado.
Sono e crise se misturam, extrapolam.
Meu coração, frito pela oscilação,
se lembra dos cabelos vermelhos.
Um dia no peito dele, todo dia no dela,
sinto um amargo na boca ao imaginar.

Que esse sono me espanque,
que essa dor se transforme em paz,
que seja logo, que seja sincero,
mesmo que seja sozinha.

Cansada, deliro ter dito tudo.
Mas quando releio, lembro dos parênteses.
Queria ouvir a entonação, mesmo que do seu batimento.
Sono e crise se misturam, extrapolam.
Meu coração, frito pela ansiedade,
se lembra dos cabelos castanhos.
Um dia no meu peito, todo dia no dele,
sinto o doce da sua boca ao recordar.

Que esse sono me espanque,
que essa dor se transforme em paz,
que seja logo, que seja sincero,
mesmo que seja sozinha.

Cansada, publico e durmo.

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