segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A brisa leve da resolução daquilo que estava entalado.
Hoje me livrei do grande estorvo que é a amizade forçada.

Um cara que só tinha interesse no meu sexo,
no meu 'ser mulher', na minha 'fragilidade digitada'.

Um rapaz rancoroso que me viu como mentirosa
todas as vezes que não o encontrei.
Pra ele era difícil acreditar que estava com minha família,
não cuidando de um pé de maconha,
ou 'dando rolê com os parça'.

É engraçado que, durante as horas de discussão,
ele foi me jogando coisas tão fúteis na cara,
como quando disse que meu pai me banca pra viver em um casarão,
como quando ligou minha depressão à bebida e ao cigarro,
como quando pensou que as verdades ditas sobre sua banda fosse recalque.

Gente, Sem Eira Nem Beira é a prova de que o som é ruim,
minha família é prova do ser humano stalker que ele foi,
e eu sou prova de que esse incômodo e especulação nunca chegou à mim até então.

Nós, pessoas vivas, temos o dom de mudar, de readaptar.
Podemos tirar leveza das trevas e trevas de quem se diz viver em plenitude.
Até o mantra é negative, imagina a vida!!!!!

Todos os emails de declaração que eu não respondi, todas as portas que dei na cara, todos os gelos por preguiça... tudo isso, ele usou contra mim como se ele o tivesse feito. Quem fez, quem não fez, pouco importa! Mesmo na amargura que tem sido ralar pra sobreviver, tenho amado meus tempos sozinha, mesmo já tendo alguém que gosto muito como companhia e mesmo, cada dia mais, me surpreendo com a beleza das novas amizades e com a doçura da minha casa.

Resolvi escrever isso aqui porque não mereço engolir sapo de quem é velho mas ainda não saiu das fraldas. Hoje, desfruto do conforto que é não sentir falta de nada (nem de você, moleque).

Nenhum comentário: