domingo, 29 de janeiro de 2017

Amor por bicho é tipo larica.

Toda vez que me surge a ideia de chorar,
finjo que a vida tá linda!

Vamos lá,
sorrir!

Mas tem a saudade do bicho,
que foi caçar outro colo,
ou morreu, perdeu-se.

Tomo banho
e lá ainda lateja
a esperança:
"ouvi um miado!!"


A segurança e constante respiração
[de espera]
se vão, somem,
e eu fico ali,
[cá, acolá,]
em todo canto criado na casa,
na saudade do carinho,
da presença, do jeitinho,
do morrr encalacrado na pelúcia natural.

Saudade de bicho dói.
Arde tipo fiín que vai, pra sempre, pra outro canto.
Tipo, sei lá, dor de gente quando parte.
Nóis, "Êis". Todo mundo sente falta.

Hoje sou eu quem tá na larica.

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