quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Essa porra.

E que pecado maior eu posso cometer,
se eu já fiz matar e morrer.

Com esse coração destroçado,
te pergunto, cadê!

Cadê a armadura que você tanto falou,
que eu tanto fingi que tinha?

Era ela uma mentira,
como o ódio que eu sentia?

Se nem matar me fez feliz,
o que dirá a morte, por um triz!

Agora vem você, com a alegria,
dizendo que já foi feliz um dia.

E minha parte, cadê?
Se existe um Deus, cadê?

Cadê piedade, alívio?
Chega de sangue e desgraça.

Desgraça é essa sujeira,
que quase rola pela ladeira.

Ladeira essa que desci rolando,
com meu coração queimando.

Fogo quente do inferno!
Porra de São João que só funciona no inverno!

Senhor do Tempo, volte o tempo!
Traz de volta os sentimentos.

Cure minhas dores,
apague minha mente.

Essa mente de quem só mente
sobre a semente.

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Viajei, eu sei.

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Beijão pra quem leu!

Um comentário:

Gustavo Pavan disse...

viajou nada.
ficou lindo!