quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gula e ânsia.

A gula que me preenche,
a ânsia que me esvazia.

A busca do perfeito pelo imperfeito
está de volta.
As dores de cabeça e as fraquezas
vieram pra me alertar de que está errado.

A gula que me preenche
é quem me esvazia.
E a ânsia que me esvazia,
me tira a beleza, a real beleza.

E que se foda toda a estética,
e que se foda todo o passado.
Mas e as pressões, que deveriam se foder,
é que me fodem.

E eu me fodo, com gula e ânsia,
nessa mesma ordem.

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Beijão pra quem leu!

sábado, 27 de agosto de 2011

Negação da esperada esperança.

Há dias que te espero,
na esperança de não mais esperar.
Há dias que te nego,
na negação de não mais negar.

Sentido já não faz,
o sentimento trabalha em mim.
Tenho a sensação de que te sinto,
então nego que te espero.

Sozinha eu rezo, oro, prego.
Rezando eu oro uma pregação,
rogo pragas com o sentido de prender.
Prendo na esperança de negar.

Negar que amo você.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ronca ronco desgraçado!
Ronco que não é trovão.
Não és móvel arrastado,
És só um sopro do pulmão.

Minha vida, por eles.

Ela passa pela avenida.
Tímida, finge estar ao celular.
Nessa avenida morta passou uma moto
que buzinou pra ela.

Na rua de sua casa,
uma briga acontece.
Eles falam alto e andam depressa,
um cachorro a segue.

Em frente ao portão,
com a chave na mão,
ela está sã e salva.
"Essa é a minha vida, por eles".

Minha vida, por mim.

Naquela avenida movimentada,
a vergonha me faz suar.
Finjo estar no celular,
"Alô, tudo bem, como vai?"

Os carros correm,
e em meio aos rachas,
os motoboys buzinam:
"Gostoooooooooosa".

Quando penso estar a salvo
"Na rua de casa",
uma briga acontece,
volto pra ligação de mentira.

Acelero o passo,
ouço palavrões homofóbicos,
ouço passos atrás de mim,
"É só um bode, nada além".

Com a chave na mão,
já em frente ao portão,
respiro fundo e penso:
"Essa é minha vida, por mim".

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Beijão pra quem leu!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Apague o cinza.

Eu sou como um caderno de colorir.
Você é o lápis e a criança que me colore.
Em meio a tanto cinza,
vejo uma cor no fim do túnel.

Inferno astral

Alguém me disse hoje que talvez esteja passando por um inferno astral... esse alguém explicou bem o que eu também estou passando.

Há dias (talvez mais de um mês) tenho passado por uma crise estranha, repensando em atos (o que explica vários textos meus) e tentando traçar uma meta pra minha vida. Todo esse pensamento, junto com coisas vindas de fora, tornaram minha vida um inferno. Não, não é por isso o termo 'inferno astral', esse termo é explicado pela minha falta de fingimento: não consigo mais fingir que tudo está bem.

Não estou triste, brava. NADA. Estou em crise comigo mesma, sem motivos certos. Acho que é tempo de crescer, ou como outro amigo disse, talvez eu me torne uma pessoa diferente, talvez eu amadureça.

Espero que eu não seja mesmo a única a passar por isso e que meus amigos entendam minhas mudanças e minhas decisões.


Um beijão pra quem leu!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Beber pra quê?

Ontem fomos beber e, como uma boa saída mineira, tomamos pinga. Um erro besta que meu estômago julga imperdoável.

Desde antes eu sofro no dia depois da bebida. Quando eu morava em Pinda, acordava com uma ressaca moral gigante, pensando: pra quê beber? Quem me conhece sabe o quanto eu viajo nas minhas conversas, aumento histórias, dou risada, e tudo isso sã. Não tenho a bebida como fuga dos meus problemas... talvez eu nem tenha problemas!

Depois de ontem (e dessa péssima disposição de hoje) não vou mais beber por tempo indeterminado. Sim, vou dar um tempo na bebida, vou continuar saindo e sendo eu mesma, sem beber, sem passar mal no dia seguinte.

Outro ponto que me ajuda muito nessa decisão, é o fato que a maior parte das pessoas só consegue ter uma conversa julgada como cult quando está bêbada. Não sei se é porque começam a questionar mais, ou querem falar mais, ou só liberam a parte pensando do cérebro quando ingerem álcool, enfim, acho que esse fato é o maior exemplo da decadência do Ser humano. Mantêm uma conversa plausível durante horas e não se lembram da metade do assunto no outro dia.

Beber socialmente, não dar trabalho, não falar alto, são belos exemplos do que um bêbado NÃO faz. Beber e se cuidar é digno. Agora, beber e invadir o espaço do outro, acho uma falta de justiça e a maior falta de vergonha na cara. Cada um cuidando da sua 'beudisse', esse é meu lema!

Então, não usem a bebida como uma máscara da coragem. Enfrentem conversas e atos de cara limpa, sãos! O bom bêbado é aquele que age da mesma forma quando está são.

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Beijão pra quem leu e não bebeu!

Ela por ele.

Agora que é sério,
fico nessa espera.
Você construindo uma vida,
eu assistindo de perto.

Não que eu seja uma peça,
que eu seja a principal,
que eu seja a coadjuvante.
Mas eu amo te aplaudir.

Minha torcida não é pelos dois,
é pelo um.
Ora, tente me entender,
eu amo esse um mais do que você.

Agora que é sério,
não sou mais só uma parceira.
Agora tenho nome e sobrenome,
posto e cargo... na sua vida!


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Não tenho conseguido escrever mais. Me perdoem.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Que venham as baratas!

Está chegando aquela época do ano em que as baratas, pernilongos e insetos em geral saem pra passear e/ou invadir as casas. Época também onde as meninas saem correndo dos quartos ou banheiros, nuas, gritando e esperneando porque viram um (ou mais) desses insetos. Época que, pra mim, é uma das piores.

Não sei se é porque não gosto do calor ou porque não gosto desse tipo de gritaria, mas o verão e os insetos que vem com ele não me agradam em nada. Fico imaginando como será daqui um mês ou dois aqui na pensão: um bando de meninas gritando por uma barata aqui ou ali.

Já é difícil a convivência em QUALQUER lugar sem insetos, com eles... não posso imaginar que já fodo com meu estômago.

As baratas se destacam nesse quesito ÓDIO. Fico pensando nas milhares de vezes que usei meu chinelo EXTERMINADOR DE BARATAS quando meu pai não estava em casa. Eu não tenho medo nem nojo de baratas, eu tenho raiva. Não penso duas vezes em dar uma chinelada na barata dela, mato com gosto, esmago o corpo depois esmago LENTAMENTE a cabeça dela (depois solto uma risada maligna). Se eu pudesse, usava esse mesmo chinelo pra esmagar o sol.

Não gosto de baratas, não gosto de verão.


E que venham as peles oleosas, os meninos fedidos, as pizzas nas camisetas e as meninas de xortinho!


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Beijão pra quem leu!
Não sei se é coisa da minha cabeça.
Tudo indica que sim, tudo sempre indica.
Mas esse jogo não tem mais graça.
Exatamente, esse jogo de mão única não é mais engraçado.

domingo, 21 de agosto de 2011

Cadê a inspiração,


cadê?
Cadê a inspiração,


cadê?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ato 1 - O (meu)começo.

Esse texto será deletado no final do dia.
Caso o destinatário queira responder, quero que ele o faça ao vivo, só pra mim.

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Todos os seus segredos ainda estão trancafiados em minha mente,
tudo o que eu senti perto de você ainda está em meu coração.
É uma pena você sentir ódio apenas de quem te ouviu
e no fim de tudo só quis te ajudar.

Não reclame da solidão, ela é sempre o melhor remédio.
VIVA. Viva e não necessite de ninguém.
Não fale de dinheiro, cansamos de você esbanjando todo ele,
fale de amizade... essa não se compra.

As caras de nojo que você fazia pra um,
os abraços quentes que você deu em outro,
suas manias e regalias que fazem parte de você
parecem parte de um personagem... e é?

Não digo que você é um mentiroso.
Sofri com tudo também, isso é claro.
Digo que você deveria desde o começo ter falado com Ele.
E ter perguntado pra qualquer um de nós:

Você está bem?
Aí mais portas se abririam,
e menos sinais feitos com a cabeça,
concordando com sua ideia, seriam dados.

Mas agora chega. Se está bem como está,
se seu coração não pede por ajuda,
e nem a visão do outro lado do conto,
te deixo ir. Sem choro e nem vela.

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Beijão pra quem leu!

Para quem sabe.

Falar com você sobre o quê? Você?

E não fale de únicos amores...
foi esse o tema dos seus monólogos.
- Passa ou repassa?


-- Passo e repasso.

Para um pai, amigo, irmão.

Aí eu nasci e as coisas mudaram.

Vim uma menina meio menino. A filha que gosta de futebol, que fala palavrão e que é a companheirinha do pai.

Na única viagem que fizemos juntos, sozinhos, eu o conheci. Estranho pensar assim, mas é verdade. Talvez o mais estranho venha agora: eu sou muito mais parecida com você do que todos imaginam, pai, acredita?

Você é o professor mais falado, o pai mais amado, o tio mais esperado, o homem mais sortudo... porque, né, olha que mulher linda você tem!

Mas não somos parecidos nisso, e sim na quietude dos problemas e na maneira lógica de resolvermos as coisas. Talvez nossa pontualidade também seja um ponto em comum, e a nossa mania por organização.

Porém, existem adjetivos e elogios que são só seus, pai. Parecem criados pra você, como um presente divino, ou algo assim.

Das coisas que eu mais sinto saudade morando longe, pai, conversar na cozinha de madrugada é uma das que lideram a lista. Sinto sua falta toda vez que me vejo sozinha na pensão, pois era nesses momentos que eu ficava com você, te enchendo de bobeiras.

Queria escrever várias coisas lindas em sua homenagem, fazer qualquer tipo de demonstração de afeto ou comprar algum presente. Mas ainda tenho tempo de fazer isso, quem sabe ano que vem, ou esse ano mesmo. Pelo jeito que vocês apostam em mim, tenho certeza que será logo.



Te amo, pai.
Sinto muito sua falta, é sério.

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Beijão pro meu pai.

Ato póstumo - A (não)conversa.

Eu quero dar amor, quero ser abraçada.
Quem me ama, mesmo na mentira,
não faz minha caveira,
não conta só um lado do conto.

Ah, companheiro de mundo,
você devia ter escutado mais.
Nenhum de nós sofreu mais que o outro.
Sua tortura pode ser o meu lazer.

Eu quero falar, quero ser escutada.
Quem me ama, mesmo na mentira,
não me faz querer ensurdecer,
não só conta, também ouve.

Ah, companheiro de dor,
você devia ter me escutado mais.
Pode ser que o meu passado seja sua luz.
Que seu sofrimento, seja meu também.

Não estou bem, como você pensa, obrigada.
Talvez, uma boa conversa nos tivesse unido mais.
Mas não existiam conversas e sim, monólogos.
E deles... já estou farta.

Ato final - a vida como ela é.

Que coração é esse?
Na realidade... você TEM coração?

Imagino que já tivesse essas cartas nas mãos,
já havia arquitetado tudo em sua mente,
até a falha...
será que foi mesmo uma falha?

Já não sei o que é plano e não sei o que é real.
Se tudo foi um plano, você é louco.
Se tudo foi real, você é um incompreendido.
Aposto as minhas cartas na segunda opção.

Tire suas máscaras, conte a verdade.
A NOSSA verdade, não a sua.
Não crie mais idéias, não viva sua imaginação.
Conte a verdade para o mundo.


NÃO SE DEFINA, viva o que é real.
Não coloque um contra o outro,
seja apenas você... não esse personagem.

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Mais um, eeeeeeee!
Não tô brava, gente, juro hahaha.

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Beijão pra quem leu.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para quem quiser.

Não se isole por mais tempo.
Nós sabemos que nosso mal é pensar demais.
Não pense, relaxe...
Vem aqui com a gente, vem ouvir.

Não se remoa por coisas pequenas.
Nós sabemos que elas não valem nada.
Não avalie, relaxe...
Vem aqui com a gente, vem ver.

Não se prenda a vida fácil.
Nós sabemos que não dura muito.
Não relaxe, viva...
Vem aqui com a gente, vem sentir.


Pode ser de qualquer forma,
a maneira não importa.
Mas vem ouvir, ver e sentir todo esse amor.

Eu sei que você precisa.

sábado, 13 de agosto de 2011

É incompreensível a forma como o corpo age de frente com a raiva.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aos que magoei.

Se é pra desbancar o meu orgulho,
que seja de uma vez hoje.
Peço perdão e, principalmente,
ajuda.

Minha armadura já foi deixada de canto,
meu sofrimento não pode mais ser em silêncio.
AMO ajudar quem posso, ouvir, abraçar,
quem pode fazer isso por mim?

Preciso descarregar essa loucura,
porque só pode ser isso que possuo aqui,
só uma coisa assim poderia dilacerar meu coração,
me afastar dos mais queridos, assim.

Queria que fossem entendidas as minhas frases,
os meus atos ainda mais.
Eu estou sofrendo por dentro há meses,
preciso de consideração, perdão e um abraço.

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Não é só poesia.

Não é sofrimento físico,
nem ninguém fez nada pra mim.
Isso é só uma tristeza sem fim,
sem explicação,
que faz de mim uma solitária,
por opção.

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu não sou um bicho morto,
não sou um fantasma.

Não sei vagar por aí,
eu não brilho pra chamar a atenção.

Sou só mais uma,
infelizmente, mais uma.

Não sei falar sério,
ninguém mais me fala sério.

Sou uma crise,
só uma crise.

Eu também era.

A frase que começou tudo não vale pra mim.
Eu responderia: ficaria aqui, sozinha.
Meu coração acelerou assim que pisei na sua calçada,
pensei em ver aquele sorriso, ou qualquer resquício de sentimento.

Tudo o que eu vi foi a tríplice perneta,
e a terceira perna quebrada,
encostada na porta observando uma dupla que conversava sobre tudo.
EU TAMBÉM SEI DE TUDO.

Eu também quero fazer parte.
Eu também queria.

Hoje só quero me lamentar, sentir saudade de casa,
chorar sozinha nesse lugar que não é meu.

Hoje eu quero colo de mãe, abraço de irmã.
Sei que se eu for embora, você não virá atrás.

Hoje eu morri por dentro, e desejei morrer por fora.
Hoje eu quero, porque quero, viver sozinha.

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Sem beijo.

Para um amigo.

Talvez não haja melhor dia pra falar dessa pessoa se não hoje.

Desde o começo de tudo minha relação com amigos é muito curta. Mesmo tendo amigos que amo e que possuo há muito tempo, meu grau de intimidade com eles é curtíssimo, coisa que eu forcei a acontecer. Não me arrependo.

Quando vim para São João, sofri muito pela minha família e só. Por não ter um contato muito grande com os amigos, eles não sentiram muito minha falta e eu não senti muito a deles... os veria nos feriados e férias mesmo, como sempre... seria como se eu estivesse lá!

Logo de cara, no ônibus indo pro primeiro dia de aula, eu encontrei o Gustavo. Um sorriso muito gostoso, daqueles que enche o rosto todo, me abraçou. Desde então, não considero mais nenhuma pessoa tão doce quanto ele, digo isso em tudo, não só em São João.

Pensei em escrever algum poema ou um conto com pequenos fatos, mas não encontrei as palavras que poderiam descrever essa perfeição.

Hoje cedo precisei muito de um abraço dele e ele estava lá (ele sempre está). Parece que ele já percebeu que eu sou uma amiga da estação (apareço em invernos e outonos) e isso HOJE já não o afeta mais.

Sem escolher um lado, sem magoar ninguém, ele acalma, estanca as feridas e diz coisas pequenas que significam muito. Afinal, é esse o Gustavo Pavan, um grande homem com perfeitos pequenos detalhes indescritíveis.

Não consigo encher esse texto, assim como não consigo te encher de palavras bonitas. Mas preciso que você acredite na importância que você tem na minha vida, Guzinho.

Tudo o que eu mais preciso agora é de um abraço seu.

Te amo!

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Obrigada à Família Pato Preto pela noite/manhã de ontem/hoje.

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Beijão pra quem leu!
E é sempre assim.












O Fim.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Se abra.

Abra o seu coração!
Se sinta a vontade,
me conte sua verdade.

Abra seu coração!
Vasculhe sua mente.
vamos, tente!

Abra o caminho!
Não existe dor,
falemos de amor.

Abra o caminho!
Montemos uma aliança,
para que haja esperança.

Eu que sempre ouvi todo mundo,
hoje sinto falta de ouvir você,
um amigo que mais parece filho,
um irmão que mais parece anjo.

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Poeminha de criança.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pena que foi sonho.

Tentei de todas as formas achar um presente pra você.
Achei um pingente, pensei em um colar.
Percorri o Centro Histórico atrás do melhor material,
mas o que encontrei foi uma cordinha simples.
Sabendo que tudo fica lindo em você,
levei essa cordinha fraca em um embrulho bonito.
Foi difícil te encontrar, uns disseram que você não mais existia.
Depois de um longo abraço recheado de saudade,
entreguei seu presente.
Você, como sempre, educado demais, se emocionou,
me abraçou de novo e foi embora.
E eu aqui, sozinha, fiquei chorando de tristeza,
como da última vez que você partiu.


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Sonho que tive essa noite com o meu avô Sérgio.
Uma pequena homenagem que não pude fazer quando ele estava vivo.


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Beijão pra quem leu!
- Lindo seu filho!


- É filha, pai, é filha.


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Beijão pra quem tem lido meu blog, tá sendo lindo tudo o que vocês comentam!

O coração.

Cresce,
Diminui.


Acelera,
Pára.


Gela,
Congela.


Arde,
Queima.


E bombeia, bombeia, bombeia...


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Beijão pra quem leu!

O ciúme que há em mim morreu,

E é o ciúme que corrói as entranhas,
enferruja a paixão e destrói os sentimentos.
Quem casa, quer casa, já dizia algum poeta,
ou artista da globo.

Já não importa, o ciúme já me comeu,
quem dera se fosse em uma cama,
sobre lençóis limpos, mas não!
Foi em uma conversa, em uma rede social elitista!

Não sofro sozinha,
é recíproco que eu sei.
Mas sou mais resolvida, eu sei que sou.
Sou também mandona, então: NÃO FAÇA ISSO!

Não andemos mais juntos,
não façamos mais promessas.
Joguemos limpo com todos os sentimentos lindos do mundo,
como em uma novela mexicana.

Sejamos cegos, finjamos que esse sentimento não existe.
Não vamos apagar o passado, claro que não,
ele faz parte da gente!!
Então vivamos com ele...


Bem morto e enterrado.

O primeiro omelete.

Põe óleo.
Já tá bom!

Vira o ovo.
Bate bem.

Espalha e...
esqueci do sal!!

Coloca azeitona,
é salgada!

Pica o cheddar,
a muçarela e o presunto.

Joga tudo na panela.
tá quase um ovo mexido!

Aperta com a espátula.
Pronto, agora tá bonito!

Ta grudando no fundo.
Abaixa o fogo!

Agora come.
Tá gostoso!

Cadê o queijo ralado,
a batata palha e a pimenta?

Acho que ainda tenho mostarda,
e é da preta!

Tô com sede.
Só tenho água.

Como e bebo...


e ainda comemoro.

sábado, 6 de agosto de 2011

Fica aqui.

Não entendo o porque do seu jeito estranho.
Eu não sou idiota, não sei fingir nada,
você também não.

Porque o tempo não volta pra hora do almoço,
e você volta a estampar aquele sorriso,
e eu também.


Será que você ainda não entendeu que eu estou aqui,
eu deixei de pensar e pensar e pensar,
e agi.

Eu estou aqui, olha pra cá.
Não me ignore ou vá para o fundo.
Larga esse violão, olha que horas são.

Fica comigo,
e só.

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Beijão pra quem leu!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O presente é todo meu.

Respira fundo, se levanta.
Respira, senta.
Cria coragem,
vai!

"Está aqui seu presente" - cora, morde os lábios, fica muda.



Respira fundo, o abraça.
Respira, anda.
Cria coragem,
diz!

"O que você fará se eu disser que tenho mais um presente pra você?" - o coração bate acelerado, o rosto já está tomado pela cor vermelha e os lábios já estão contorcidos tentando salvar sua pele.


A prova de amor mais bonita não é o presente,
mas a coragem de entregá-lo e, antes,
de tê-lo comprado, como nunca fizera com alguém.
Não é o presente, é você.

Talvez eu melhore os seus sonhos,
talvez eu melhore sua auto-estima.
Talvez eu te ame, talvez.

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Desculpem a falta de criatividade haha.
Farei mais hoje ainda.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Case-se.

Casa comigo,
casa com eu.
Vem pra casa,
vamos pra nossa casa.

Esse cheiro bom que entrou aqui
é o cheiro do que estamos sentindo.
Sei que não foi metafórico quando você disse,
mas tudo vira poesia quando vem de você.

Casar comigo,
casar com eu.
Vem pra casar,
vamos pra nos casar.

Essa vontade que parece séria hoje
talvez não seja amanhã.
Mas vamos casar nossos sonhos,
é o que temos no momento.

Tudo de mais importante nos acontece,
toda a arte do mundo nos une.
Em uma só noite crescemos uma vida,
em uma só noite já tomei minha decisão:


Vou ficar aqui, pra sempre.


Case-se com essa ideia, comigo.


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Beijão pra quem leu!